A REPRESENTAÇÃO DA SAÚDE MENTAL NO CINEMA BRASILEIRO NO DECORRER DOS ANOS 2000 E 2010 E SUA CORRELAÇÃO COM AS REALIDADES SOCIAIS

Autores

  • Israel Campos Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Mayne da Silva Cirino Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Ana Carolina Muniz Melo Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Marcos Vinicio Queiroz Nascimento Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Caroline Primo dos Santos Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Resumo

O presente artigo busca compreender as transformações na forma de cuidado com a saúde mental no Brasil no decorrer dos anos 2000 e 2010, através da ótica do cinema brasileiro. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica acompanhada pela análise de quatro filmes do período citado: Bicho de sete cabeças (2001), Estamira (2006), Nise: O coração da loucura (2015), e Holocausto Brasileiro (2016). As obras audiovisuais mostram, seja por meio de narrativa ou de documentário, a loucura e o cuidado – ou a carência do cuidado - com esta, tocando, umas mais, outras menos, nos efeitos que o modelo asilar causou na psique dos personagens e/ou pessoas reais. Tornaram-se perceptíveis as marcas de uma época precedente à Reforma Psiquiátrica e à Luta Antimanicomial, devido às práticas e aos comportamentos sociais questionáveis para com a pessoa com saúde mental fragilizada, retratados de diferentes maneiras nas obras selecionadas para análise. 

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Publicado

2024-10-18