PARA BERTA, COM AMOR

DOCUMENTÁRIO COMO FERRAMENTA DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA

Autores

Resumo

O artigo analisa o documentário independente Para Berta, com amor, baseado na tese da historiadora Bianca França. O filme celebra a relevância de Berta Gleizer Ribeiro na antropologia brasileira e nos estudos das culturas indígenas. A produção, realizada durante a pandemia de Covid-19, combina entrevistas, arquivos e uma trilha sonora simbólica impactando positivamente em projetos de letramento científico. Este artigo ressalta o papel do audiovisual na divulgação científica e preservação da memória de intelectuais brasileiros.

Biografia do Autor

  • Bianca França, PPGH/Unirio

    Doutora em História, Política e Bens Culturais (PPHPBC/ CPDOC-FGV), mestre em Preservação de Acervos de Ciência e Tecnologia (PPACT/ MAST), Licenciada em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), com especialização em Sociologia pela Universidade Cândido Mendes (UCAM) e especialização em Docência pelo IFMG/ Arcos. Foi pesquisadora colaboradora no projeto de reestruturação do Setor de Etnologia e Etnografia do Museu Nacional (RJ), e é pesquisadora/colaboradora no projeto de biografias indígenas "Os Brasis - Memórias indígenas". Foi pesquisadora no projeto Patrimônio documental indígena: trabalho colaborativo entre a FGV CPDOC e o Povo Apinajé, do FGV CPDOC, com coordenação do Prof. Dr. Celso Castro. Seus interesses acadêmicos giram em torno dos estudos sobre Patrimônio e História dos indígenas brasileiros; História da Ciência no Brasil com foco na Antropologia e Etnologia brasileira; processos de formação de coleções etnográficas no século XX e sua revisitação, releitura e curadoria participativa pelos indígenas que os produziram. Trabalha desde 2017 com acervos digitais de Antropologia e Etnologia. Na área de Educação, atua com pesquisa sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC's) na área de História. É autora de material para graduação em História na modalidade EAD da graduação em História da UniLaSalle e material de História da Religião para o Grupo A. Áreas de atuação: História; Sociologia; Educação; Patrimônio; Acervos e Etnologia.

  • Ollivia Maria Gonçalves, UFSC

    Doutoranda do Programa de Antropologia Social da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina.Mestra em Antropologia Social pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina e em História e Bens Culturais pela Escola de Ciências Sociais da FGV- Fundação Getúlio Vargas, Graduada em Antropologia Social na UFSC-Universidade Federal de Santa Catarina.Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Digital , Antropologia do Afeto, Antropologia Sensorial e Antropologia das artes, atuando principalmente nos seguintes temas: etnomusicologia, música, som, paisagens sonoras, fonogramas digitais, digitalização das artes, linguagem multimodal, afetos digitais, cibercultura, etnografia digital, patrimônio digital, memória digitalizada, algorítimos e plataformas de entretenimento e streaming. 

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Publicado

2025-03-05

Edição

v. 12 n. 1 (2025): REVISTA LIVRE DE CINEMA

Seção

ARTIGOS

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