A CRISE DO SEGUNDO GOVERNO VARGAS NO FILME GETÚLIO
Resumo
O artigo busca analisar como o filme Getúlio (2014), do diretor João Jardim, constrói uma representação sobre os momentos de crise percorridos pelo segundo governo de Getúlio Vargas. Para tanto, utiliza-se dos métodos desenvolvidos pela História Cultural, a partir do conceito de representação social, e das contribuições de historiadores que produziram análises sobre as relações entre história e cinema. O cinema possuiria a capacidade de recriar aspectos visuais e discursivos que permitem, não apenas a problematização sobre o passado, mas, a própria escritura do passado de maneira singular e relevante. Dessa forma, o filme de Jardim, utilizando de mecanismos técnicos e representacionais, constrói uma escritura fílmica sobre os momentos finais do governo Vargas, produzindo novas maneiras de ver e pensar os acontecimentos narrados.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).