A CORPORIFICAÇÃO AUDIOVISUAL DE MARÍLIA PÊRA EM OS MAIAS
Resumo
O trabalho tenta traçar os aspectos concernentes à fotografia em movimento das audiovisualidades, contemplando a discursividade do plano atoral de produção de sentido, que rediscute a ficcionalidade fotográfica do objeto audiovisual considerando o ator como forma. Nessa tessitura, por recorte temático, atenho-me ao fenômeno de imagem atuacional portadora de ação dramática. Em equivalência, a ação dramática condiz atorialmente à fotografia em movimento do ator. Dessarte, partindo dessa sapiência, neste artigo, de análise crítica procuro abalizar quais as instâncias de acesso audiovisual, um/a intérprete consegue tornar inextricável à sua forma de ator/ atriz. Notoriamente, eu parto dos estudos de Nicole Brenez (1992-1993), que é quem desvendou que o ator é uma forma audiovisual em estado de imbricação à iconografia em movimento dos atuantes, e, realizo uma análise atuacional de Marília Pêra na minissérie Os Maias (Luiz Fernando Carvalho, 2001) da Rede Globo. Cabal coevo, os resultados aventam que a intérprete manifestou ação dramática de inextricável corporificação audiovisual, quando o ator/atriz toma corpo/corporífica todo o universo da obra (teoria de McGilligan (1975) via a personagem Maria Monforte.
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