A CORPORIFICAÇÃO AUDIOVISUAL DE MARÍLIA PÊRA EM OS MAIAS

Autores

  • Ricardo Di Carlo Ferreira Universidade Estadual do Paraná

Resumo

O trabalho tenta traçar os aspectos concernentes à fotografia em movimento das audiovisualidades, contemplando a discursividade do plano atoral de produção de sentido, que rediscute a ficcionalidade fotográfica do objeto audiovisual considerando o ator como forma. Nessa tessitura, por recorte temático, atenho-me ao fenômeno de imagem atuacional portadora de ação dramática. Em equivalência, a ação dramática condiz atorialmente à fotografia em movimento do ator. Dessarte, partindo dessa sapiência, neste artigo, de análise crítica procuro abalizar quais as instâncias de acesso audiovisual, um/a intérprete consegue tornar inextricável à sua forma de ator/ atriz. Notoriamente, eu parto dos estudos de Nicole Brenez (1992-1993), que é quem desvendou que o ator é uma forma audiovisual em estado de imbricação à iconografia em movimento dos atuantes, e, realizo uma análise atuacional de Marília Pêra na minissérie Os Maias (Luiz Fernando Carvalho, 2001) da Rede Globo. Cabal coevo, os resultados aventam que a intérprete manifestou ação dramática de inextricável corporificação audiovisual, quando o ator/atriz toma corpo/corporífica todo o universo da obra (teoria de McGilligan (1975) via a personagem Maria Monforte.

Biografia do Autor

  • Ricardo Di Carlo Ferreira, Universidade Estadual do Paraná

    Mestrando em Cinema e Artes do Vídeo, pelo Programa de Pós-Graduação em Cinema e Artes do Vídeo (PPG-CINEAV) da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR). Especialista em Metodologia do Ensino de Artes, pela UNINTER. Graduado em Teatro, também, pela UNESPAR. Membro do Grupo de Pesquisa Eikos: imagem e experiência estética (UNESPAR/PPG-CINEAV/CNPq). Bolsista pela Fundação Araucária. Ator e realizador em teatro, cinema e vídeo. E-mail: ricodicarlo@gmail.com 

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Publicado

2024-07-04